Já é sabido pelas massas que nos lêem (com acento) que planejamos ficar 40 dias sem Coca-Cola, o líquido negro que sucederá o petróleo como motivador de guerras. Também é sabido que nós três temos enfrentado os maiores problemas em resistir à tentação de beber o líquido divino em nossas próprias casas, e não, como seria de se esperar, na rua, naquelas dias de sol senegalês. Imagino que isso se deva ao fato de a Coca que temos em nossas próprias casas ser de graça (viva as mamães) e, portanto, mais gostosa. Mas o meu ponto aqui é: se você não toma a Coca da sua casa, tem quem tome certo?! Outros parentes, aquele vizinho chato ou um convidado qualquer ávido por uns goles de felicidade na faixa. Ou seja, a Coca tem um destino certo e provavelmente fará a alegria de outros.
Falemos então de questões mais práticas e mais difíceis de contornar no dia-a-dia de um abstinente de Coca (e outros refris). Relatarei, em ordem cronológica, três situações em que não tomar o líquido afrodisíaco fodeu minha vida, e não por causa do vício, mas de convenções sociais, indisponibilidade etílica entre outros fatores:
1) Fui a casa de um amigo negociar uma magrela – a magrela é uma bicicleta e o meu amigo não é cafetão. Como boa anfitriã que é, a mãe dele me ofereceu almoço e eu, naturalmente aceitei. Não sei dizer se era por que eu estava lá (porque afinal, há lares em que os líquidos gasosos não são um hábito), mas tinha refrigerante para acompanhar a comida. Estava calor, eu estava com sede, mas como era de se esperar eu neguei o “gole”. Meu amigo sabe que eu estou em Quaresma e falou “Mãe, rola um suco aí pro Dudão”. Eu logo mandei o “Não. Que é isso. Não precisa”, mas lá foi a gentil Sra. Mendes atrás de suco, que segundo ela “provavelmente não tinha”. Bem ela cavou por um tempo e achou um Maguary de caju. De caju minha gente. Todo mundo sabe que caju é o pior suco do mundo. Não me admirou que a garrafinha estivesse cheia ainda. Resumindo: A Sra. Mendes teve que ficar um bom tempo procurando por suco pro seu convidado chato (muito obrigado Sra. Mendes), e eu tive que tomar suco ruim olhando pra um gasoso geladinho. Aqui cabe um parêntesis: não me interpretem mal, não critico a família Mendes; tenho certeza que eles não sabiam o que estava fazendo quando compraram o dito cujo. Fecha parêntesis.
2) Ontem foi sábado. Dia de sair. Fui todo faceiro ao já-muito-manjado ponto de encontro da cena rock-e-todas-as-suas-variantes de Curitiba. O Largo da Ordem. Querendo fazer um revival das saudosas férias decidi encher a cara. Mas havia um problema. Eu não podia tomar nada gasoso. Ou seja, isso eliminava da minha lista de possibilidades etílicas toda a sorte de tubões, cervejas, e praticamente toda a possibilidade de beber qualquer destilado, porque convenhamos, nenhum destilado é gostoso, ou agradável ao paladar; eles ficam tomáveis quando misturados em alguma coisa ou amenizados por alguma coisa, de preferência... vocês sabem né? Bem, no final das contas compramos um conhaque (Presidente claro), e pra rebater o gosto forte que fica na boca, água. ÁGUA. Não precisa dizer mais nada.
3)Hoje, hora do almoço. Fui ver amigo meu lutar no campeonato de jiu-jitsu. Depois do certame a mãe dele nos levou pra almoçar. Um lugarzinho muito agradável em frente à Praça Oswaldo Cruz e também um dos poucos estabelecimento off-shopping aberto nesse domingo ensolarado. Acontece que eu não posso tomar Coca e o local, recém-inaugurado, não contava com grande variedade de tomantes. Solamente Coca-cola e aqueles sucos enlatados que são cléopiresmente gostosos, contudo astronomicamente mais caros que qualquer outra coisa. Certo, a mãe do amigo tinha se oferecido pra pagar a refeição, mas sempre rola aquela vegonhazinha certo? Imaginem-se falando pra pessoa que vai pagar sua conta “não não. Eu não tomo esse refrizinho barato, eu quero aquele suco caro ali ó*aponta*”. Tenso não?
Pois bem. Conclusão: Há bem mais coisas rolando nos bastidores de uma Quaresma de Coca do que supõe a vã filosofia dos que ainda não tentaram.
Falemos então de questões mais práticas e mais difíceis de contornar no dia-a-dia de um abstinente de Coca (e outros refris). Relatarei, em ordem cronológica, três situações em que não tomar o líquido afrodisíaco fodeu minha vida, e não por causa do vício, mas de convenções sociais, indisponibilidade etílica entre outros fatores:
1) Fui a casa de um amigo negociar uma magrela – a magrela é uma bicicleta e o meu amigo não é cafetão. Como boa anfitriã que é, a mãe dele me ofereceu almoço e eu, naturalmente aceitei. Não sei dizer se era por que eu estava lá (porque afinal, há lares em que os líquidos gasosos não são um hábito), mas tinha refrigerante para acompanhar a comida. Estava calor, eu estava com sede, mas como era de se esperar eu neguei o “gole”. Meu amigo sabe que eu estou em Quaresma e falou “Mãe, rola um suco aí pro Dudão”. Eu logo mandei o “Não. Que é isso. Não precisa”, mas lá foi a gentil Sra. Mendes atrás de suco, que segundo ela “provavelmente não tinha”. Bem ela cavou por um tempo e achou um Maguary de caju. De caju minha gente. Todo mundo sabe que caju é o pior suco do mundo. Não me admirou que a garrafinha estivesse cheia ainda. Resumindo: A Sra. Mendes teve que ficar um bom tempo procurando por suco pro seu convidado chato (muito obrigado Sra. Mendes), e eu tive que tomar suco ruim olhando pra um gasoso geladinho. Aqui cabe um parêntesis: não me interpretem mal, não critico a família Mendes; tenho certeza que eles não sabiam o que estava fazendo quando compraram o dito cujo. Fecha parêntesis.
2) Ontem foi sábado. Dia de sair. Fui todo faceiro ao já-muito-manjado ponto de encontro da cena rock-e-todas-as-suas-variantes de Curitiba. O Largo da Ordem. Querendo fazer um revival das saudosas férias decidi encher a cara. Mas havia um problema. Eu não podia tomar nada gasoso. Ou seja, isso eliminava da minha lista de possibilidades etílicas toda a sorte de tubões, cervejas, e praticamente toda a possibilidade de beber qualquer destilado, porque convenhamos, nenhum destilado é gostoso, ou agradável ao paladar; eles ficam tomáveis quando misturados em alguma coisa ou amenizados por alguma coisa, de preferência... vocês sabem né? Bem, no final das contas compramos um conhaque (Presidente claro), e pra rebater o gosto forte que fica na boca, água. ÁGUA. Não precisa dizer mais nada.
3)Hoje, hora do almoço. Fui ver amigo meu lutar no campeonato de jiu-jitsu. Depois do certame a mãe dele nos levou pra almoçar. Um lugarzinho muito agradável em frente à Praça Oswaldo Cruz e também um dos poucos estabelecimento off-shopping aberto nesse domingo ensolarado. Acontece que eu não posso tomar Coca e o local, recém-inaugurado, não contava com grande variedade de tomantes. Solamente Coca-cola e aqueles sucos enlatados que são cléopiresmente gostosos, contudo astronomicamente mais caros que qualquer outra coisa. Certo, a mãe do amigo tinha se oferecido pra pagar a refeição, mas sempre rola aquela vegonhazinha certo? Imaginem-se falando pra pessoa que vai pagar sua conta “não não. Eu não tomo esse refrizinho barato, eu quero aquele suco caro ali ó*aponta*”. Tenso não?
Pois bem. Conclusão: Há bem mais coisas rolando nos bastidores de uma Quaresma de Coca do que supõe a vã filosofia dos que ainda não tentaram.
HAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHA
ResponderExcluirEu não teria coragem de parar com a Coca! :O
Cara, que sacanagem com vocês.
ResponderExcluirEu to de cara. =(
Eu achei o blog simplesmente GENIAL! E serei uma leitora assídua da saga coke-abstinence.
You guys rocks!
UHAUAHAUAHUAHAUHAU
Acho que pra comemorar vou lá embaixo buscar uma coca-cola no posto.
UAHAUHAUAHUAHAUHAUAHAUHAUAHUAHUAHAUAH
Brincadeirinha
Beijo
HOAUEHOUAEHOAEUHOAEUHAE
ResponderExcluirmuito bom o blog!!
ta valendo bala de coca tmb na abstinência?